Engenharia Elétrica

Analise de Qualidade de Energia

ANÁLISE DE QUALIDADE DE ENERGIA

As medições e analises com aplicação de equipamentos de medições possibilitam o diagnostico do sistema elétrico, por meio do registros de grandezas com a finalidade de identificar anomalias no sistema elétrico que podem causar interferências ou paradas inesperadas na instalação.

A Análise de grandezas elétricas permite ainda caracterizar a qualidade de energia em um determinado ponto do sistema elétrico, auxilia nos dimensionamentos e estudos de cargas, consumo e viabilidade de funcionamento ou instalação de equipamentos. O estudo possibilita avaliar as causas de possíveis anomalias nos circuitos, verificar imunidade dos mais diversos tipos de equipamentos, e diagnosticar problemas do sistema elétrica entre outras diversas análises.

A Análise de Qualidade de Energia possibilita solucionar os principais problemas:

Harmônicas de tensão e corrente;

Fator de potência indutivo ou capacitivo;

Tensão muito alta ou baixas; 

Frequente queima de componentes; 

Registro de erros nos parâmetros (potência ativa, reativa e aparente) do medidor de energia elétrica; 

Adequação de demanda e contrato de tarifação; 

Ajuste de ultrapassagem de demanda; 

Freqüência, Swell, Sag, Transientes. 

Avaliação / Inspeção Termográfica

Laudo de Termografia tem por objetivo, detectar e diagnosticar temperaturas elevadas e com isso evitar a interrupção de energia com paradas não programadas, panes em painéis elétricos, transformadores, motores, subestações, e em um pior cenário até incêndios que podem ser desastrosos e irreparáveis para uma empresa.

Um Laudo de Termografia abrangente deve compreender a análise detalhada de cabines primárias, subestações, transformadores, grupo geradores, barramentos e conexões, painéis de tomadas e iluminação e centrais de ar condicionado

Atualmente as empresas e os estabelecimentos comerciais dos mais diversos portes e segmentos consomem excessivamente energia. O Laudo Termográfico possibilita redução nos custos com manutenção, mão de obra e maior aproveitamento do tempo produtivo.

A LAUEN Engenharia fornece o seguinte escopo de serviço:

Analise de áreas de risco;

Registro de condição de defeitos (foto real e termográfica);

Medidas corretivas;

Avaliações qualitativas e quantitativas atendendo os padrões das normas do local;

Certificação de calibração dos aparelhos utilizados;

Registro fotográfico;

Conclusão do Profissional Legalmente habilitado;

Proposta de melhorias corretivas;

Emissão da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica);

O Laudo Termográfico tem como referências Normativas:
NR – 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
ABNT NBR 16292 – Ensaios não destrutivos – Termografia – Medição e compensação da temperatura aparente refletida utilizando câmeras termográficas;
ABNT NBR 16485 – Ensaios não destrutivos – Termografia – Medição e compensação da emissividade utilizando câmeras termográficas ou radiômetros;
ABNT NBR 16554 – Ensaios não destrutivos – Termografia – Medição e compensação da transmitância de um meio atenuante utilizando câmeras termográficas;

Laudo de Instalação Elétricas NR-10 / Relatório Técnico de Inspeção

Laudo Técnico das Instalações Elétricas, também conhecido como Laudo Elétrico ou Relatório Técnico das Instalações Elétricas (NR-10) trata dos aspectos técnicos de uma instalação elétrica. Este documento faz parte das exigências de diversas instâncias do poder público, por empresas certificadoras e por companhias de seguro para atestar a conformidade das Instalações Elétricas, sejam elas residenciais, comerciais, hospitalares ou industriais. Por se tratar de Segurança e poder afetar a vida e o patrimônio das pessoas e das empresas, apenas profissionais com larga experiência devem emitir um laudo.

Algumas das normas seguidas no laudo são: NBR-5410, NBR-14039, NBR 5419, entre outras. 

Inspeção das Instalações Elétricas

Verificação do sistema quanto ao atendimento às determinações da NR-10;

Verificação das condições de conservação e segurança dos componentes elétricos e fiações identificando eventuais pontos de risco eminente de choques elétricos e/ou princípios de incêndio.

Verificação dos circuitos elétricos de distribuição quanto ao dimensionamento de condutores, dispositivos de proteção e compatibilidade entre si.

Verificação quanto às medidas de proteção utilizadas contra contatos diretos e indiretos.

Relatório conclusivo de Não Conformidades e Propostas de Melhorias no Ambiente de Trabalho;

Análise das instalações elétricas compreendendo: Proteção contra o risco de contato, Proteção contra riscos de incêndio e explosão, Componentes das Instalações Elétricas (inclusive cabine primária de Energia), Equipamentos de utilização da energia elétrica, etc.

Verificação e Análise dos documentos do Prontuário das Instalações Elétricas (PIE NR-10);

Identificação de circuitos no quadro de luz;

Identificação de segurança em quadros de força / luz;

Orientação sobre a necessidade de manter pessoal treinado com base a NR-10;

Emissão de ART;

Conclusão e Responsabilidades de Profissional habilitado e qualificado;

Laudo de SPDA Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas

O Laudo de SPDA / Para-Raios tem por objetivo fornecer dados e informações a fim de comprovar o adequado funcionamento e desempenho do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas das edificações, para efeito de atendimento as prescrições da NBR-5419/2015 da ABNT e NR-10.

Laudo de SPDA / Para-Raios é importante para manter a segurança da estrutura, equipamentos e pessoas no local, além de assegurar as indenizações da seguradora em caso de acidentes envolvendo descargas atmosféricas. A inspeção visual dos subsistemas é obrigatória a cada seis meses (no mínimo). Atualmente, o Laudo de SPDA / Para Raios passou a ser uma documentação obrigatória, inclusive para aquisição ou renovação de Auto de vistoria do Corpo de Bombeiros – AVCB, a não apresentação da documentação dentro do SPDA – Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas, é passível de multas elevadas para as empresas, estabelecimentos comerciais e condomínios.

Para confecção do Laudo de SPDA / Para-Raios, a equipe da LAUEN ENGENHARIA analisa os seguintes itens:

O estado de conservação dos componentes do Subsistema de Captação, terminais aéreos, malhas, cabos e conexões;

O estado de conservação dos componentes do Subsistema de Descida, Cabos, conexões e barras;

O estado de conservação dos componentes do Subsistema de Aterramento, hastes, cabos, conexões, soldas exotérmicas e grampos;

Condição do Sistema de Equalização dos Potenciais, DPS (dispositivo de proteção contra surtos) e BEP (Barramento de Equipotencialização Principal);

Avaliações gerais, tipo Corrosão, Deterioração e Rompimento;

Medições de Resistência de aterramento;

Medições do Loop de aterramento;

Medições de continuidade elétrica entre as malhas de aterramento e o SPDA;

A concordância do SPDA instalado com o Projeto e com a norma.

Gerenciamento de Risco - SPDA

Cálculo de Gerenciamento de Risco, parte 2 da norma ABNT NBR-5419/2015, estabelece alguns quesitos para verificar a necessidade ou não do SPDA – Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas. Uma vez identificada a estrutura e seu conteúdo, é necessário uma análise da situação para classificar todos os tipos de danos, perdas e riscos da edificação a ser protegida. Nestas relações, é importante saber quais os componentes serão ponderados e quais os impactos que eles vão representar. A partir da avaliação do risco para cada perda, é possível definir a necessidade de proteção sempre que o valor individual de cada risco for superior ao tolerável.

De acordo com a norma NBR-5419/2015 descargas atmosféricas para a terra podem ser perigosas para as estruturas e para as linhas de energia e sinal.

Os perigos para uma estrutura podem resultar em:

Danos à estrutura e ao conteúdo;

Falhas aos sistemas eletroeletrônicos associados;

Ferimentos a seres vivos dentro ou perto da estrutura.

Escopo:

Visita in loco para coleta de informações técnicas;

Levantamento de dados de projetos (elétrico, mecânico, civil e/ou arquitetonico) junto ao cliente;

Iniciar os cálculos com a informação de que não existe um projeto de SPDA, ou outras formas de proteção, para se observar o valor mais crítico do projeto;

Os valores calculados informarão a necessidade de proteção ou não, de acordo com cada risco;

Seleção das medidas de proteção;

A avaliação de risco considera várias medidas de proteção como: SPDA, DPS, Aterramento, Prevenção de incêndio, etc

Seleção do nível de proteção;

Memorial de cálculo

Conclusão do Profissional Legalmente Habilitado;

Proposta de melhorias corretivas;

Emissão da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica).

Laudo de Aterramento

Laudo de Aterramento Elétrico visa proteger o usuário de equipamentos contra qualquer tipo de descarga, seja ela atmosférica ou mesmo de eletricidade estática. Um aterramento bem dimensionado auxilia inclusive o funcionamento dos dispositivos de proteção instalados em uma edificação (fusíveis, disjuntores, DRs, etc) ou mesmo os dispositivos projetados para os equipamentos como No-Breaks, Retificadores, Inversores, Chaves Estáticas, etc.

Laudo de Aterramento Elétrico visa conferir as características de segurança do aterramento elétrico existente, bem como realização de análises e medições ôhmicas, de forma a detalhá-lo em pontos significativos e disponibilizar os recursos adequados para resolvê-lo ou melhorá-lo, e assim garantir a segurança do usuário ou colaborador (o MTE através de suas NR`s estabelece os parâmetros de segurança relacionados aos diversos tipos de atividades, sendo que o laudo de aterramento complementa e faz parte de diversas dessas medidas).

Escopo de verificação conforme característica individual de cada cliente:

Máquinas e Equipamentos presentes no ambiente avaliado;

Verificação do Manual de Instrução Técnica Operacional e de Manutenção;

Documentação referente ao sistema de aterramento das máquinas;

Histórico de laudos de conformidade;

Validade das vistorias, laudos, prontuários;

Medições de resistência de aterramento;

Potenciais na superfície do solo;

Medição da resistência de aterramento;

Medições dos potenciais na superfície do solo;

Tensão de toque, passo e de transferência;

Resistividade aparente;

Conformidade das Dimensão da bitola dos condutores;

Sistemas de aterramento de subestações;

Armaduras das fundações como aterramento;

Medição da continuidade elétrica;

Valor da resistência de contato das armaduras;

Critérios de segurança em sistemas de aterramento;

Equipotencialização;

Corrosão em sistemas de aterramento;

Conexões em sistemas de aterramento;

Registro fotográfico e de evidências;

Proposta de melhorias corretivas;

Emissão da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica);

Laudo de Resistividade do Solo

A medição da resistividade do solo é um procedimento fundamental para elaboração de um projeto de aterramento do S.P.D.A. convencional e é normatizado pela NBR-7117/2012. A composição do solo, o valor de umidade e a temperatura afetam a resistividade do solo.

De acordo com diferentes fatores, o solo pode apresentar valores de resistividade diferentes, os principais fatores que influenciam a resistividade são:

Variação composicional;

Teor de umidade;

Fração granulométrica;

Grau de compactação.

Em geral, o solo constitui-se por diversas camadas, cada uma possuindo um determinado valor de resistividade e uma espessura.

Escopo:

O ensaio de resistividade de solo é feito a partir de um terrometro com 4 hastes, que é o instrumento que vai ser utilizado para medir a resistividade do solo pelo método Wenner. Este equipamento vai medir a resistividade do solo a partir de determinadas profundidades, de acordo com o espaçamento dos eletrodos e com o método que será utilizado para fazer essa medição.

Ao final da aquisição, os dados são compilados e a partir do traçado, a curva de resistividade vai indicar a variação da resistividade de acordo com o local e a profundidade.

O teste de resistividade deve ser realizado o mais próximo possível do local onde será instalado o sistema de aterramento ou de acordo com o ponto especificado pelo cliente, se utilizado para outros usos.

Quando preenchidos os  valores para todos os pontos (código) solicitados pelo cliente, é elaborado uma tabela resumo com os valores de R e ρ que serão utilizados para elaboração do sistema de aterramento respeitando as propriedades do solo.

Emissão de Certificado de Calibração dos instrumentos utilizados;

Memória de cálculo;

Conclusão do PLH;

Proposta de melhorias corretivas;

Emissão da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica). 

Projetos Elétricos Padrão Entrada de Energia

Especializada em projeto, manutenção e instalação de padrões de entrada de energia em baixa e média tensão, oferece serviços de elaboração e aprovação de projetos de padrões de entrada de energia elétrica em Baixa e Média Tensão, seguindo as normas vigentes das concessionárias de energia elétricas

Laudo Luminotécnico

Laudo Luminotécnico, também conhecido como Laudo de Iluminação de Ambientes ou Laudo de Iluminação, tem o objetivo de realizar medições de iluminância através de vistoria no local com base nova norma NBR ISO/CIE 8995-1, visando identificar as melhorias de iluminação do estabelecimento para evitar acidentes de trabalho, fadiga visual, estresses e demais fatores relacionados.

Um exemplo de aplicação é a iluminação industrial que constitui um ramo de aplicação das técnicas de iluminação para fins industriais e comerciais em geral. Por estar intimamente relacionada à produtividade e à insalubridade do trabalho, a iluminação industrial é fator crucial para a segurança do trabalhador e para a rentabilidade de plantas industriais. Daí a necessidade do Laudo de Iluminação ou Laudo Luminotécnico.

A extrema especialização no campo de utilização dos recursos luminotécnicos para aplicação profissional requer apoio técnico superior, bem como a observância de normas técnicas particulares para a viabilização de projetos de iluminação industrial e comercial.

LAUEN ENGENHARIA oferece serviços de medições dos níveis de iluminação industrial e comercial em geral. Elaboramos projetos de iluminação, dimensionando, especificando e integrando os mais sofisticados componentes disponíveis no mercado.

PUBLICO-ALVO: Toda e qualquer instalação física pública ou privada que mantenham colaboradores em atividades de trabalho.

DESCRIÇÃO:

Inspecionar os pontos de iluminação do estabelecimento;

Propor melhorias com base a tabela da ABNT por ambiente;

Orientar alteração de layout e ou instalação de pontos de iluminância nos locais de trabalho;

Sugerir alteração de cor das pinturas de paredes, ou repintura para aumento de lux;

Direcionamento das luminárias nos pontos em que são realizados a maior parte dos trabalhos;

Indicar a necessidade de substituição de lâmpadas queimadas ou com defeitos que causem ofuscamento às vistas ou incômodos visuais;

Certificado de Calibração de nossos equipamentos;

Emissão de ART junto ao CREA

Prontuário das Instalações Elétricas NR-10 (PIE)

Conforme NR10, O PIE ou Prontuário das Instalações Elétricas é um conjunto de documentos técnicos obrigatórios para todas empresas que possuem carga igual ou superior à 75 kW, sendo desenvolvido e mantido por profissional legalmente habilitado (Engenheiro Eletricista) junto com a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica).

Possui o objetivo de garantir a segurança das empresas e seus trabalhadores ao implementar medidas de controle e sistemas preventivos nas instalações elétricas e serviços com eletricidade.

PIE deve sempre estar atualizado para consultas da equipe de eletricistas, segurança do trabalho e fiscais do Ministério do Trabalho. O PIE é aplicado em todas as fases da instalação elétrica desde sua geração, transmissão, distribuição, consumo e inclusive na fase de projeto, construção montagem, operação e manutenção.

Escopo:

Análise dos documentos e da organização sobre as instalações elétricas e dos documentos faltantes (desenhos e cálculos);

Análise dos documentos existentes sobre a classificação das áreas de risco;

Análise dos relatórios e laudos de termográfica existentes;

Análise e organização da documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação e autorização dos trabalhadores e dos treinamentos realizados;

Análise e organização da documentação referente as cabines primárias;

Análise e organização de toda documentação referente ao Sistema de Proteção Contra Descargas atmosféricas (SPDA) da instalação;

Análise e suporte para elaboração do Plano de Emergência;

Análise sobre a organização de todos os procedimentos para intervenção e construções de instalações e serviços de eletricidade;

Análises sobre as aplicações de sinalizações adequadas para as áreas de ocupações dos sistemas elétricos;

Avaliações dos documentos e dados aplicáveis as instalações elétricas a prova de explosão;

Elaboração da descrição detalhada dos componentes da instalação, tais como: painéis elétricos, cabine de energia elétrica, identificação da tensão nas tomadas, advertências e etc.;

Exames das relações e condições de conservação, uso, controle e distribuição de todos os equipamentos de proteção individual e coletivas;

Organização dos procedimentos de trabalhos e outros dados sobre as condições físicas das subestações e instalações nos pontos de geração de eletricidade;

Suporte na elaboração das APR dos pontos de instalações dos quadros, painéis elétricos, pontos de iluminação industrial, instalação dos motores elétricos, das subestações 13,8Kv e subestações secundárias;

Suporte na elaboração dos Planos de Manutenção;

Verificação das ARTs;

Verificação e organização da documentação referente as Certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas;

Verificação local dos equipamentos de proteção individual e coletiva, bem como de ferramentas adotadas e utilizadas nos diversos trabalhos de manutenção e instalações em eletricidade;

Verificação sobre os atuais desenhos que se aplicam aos assuntos relacionados a iluminação, ventilação, refrigeração e força, bem como os procedimentos de trabalhos elétricos que a eles se aplicam;

Verificação sobre os procedimentos de trabalhos e aplicações para a Segurança Operacional Pessoal;

Verificações sobre o uso e procedimentos de trabalhos que visam Bloqueios elétricos das Instalações;Estão Inclusos no Escopo dos Serviços:

Elaboração do Prontuário da NR 10 (Prontuário das Instalações Elétricas)

Elaboração de Diagrama Unifilar quando for o caso;

Elaboração do Esquema Unifilar quando for o caso;

Junção dos documentos fornecidos pela Contratante;

Montagem do Prontuário NR 10 (Gestão da NR 10);Complementos não inclusos sobre a NR-10: 

Treinamentos NR-10 Básico Segurança nas Instalações e Serviços Com Eletricidade – 40 horas;

Treinamento NR 10 SEP – Sistema Elétrico de Potencias- 40 horas;

Elaboração de Mapeamento de Áreas Classificadas;

Elaboração de Laudo Técnico de áreas Classificadas;

Elaboração de Projeto Elétrico (Se não tiver é possível fechar o Prontuário com um Croquis fornecido pela Contratante);

Elaboração de Memorial de Cálculo de cargas Elétricas e dimensionamento;

Laudo de Áreas Classificadas

Laudo de Área Classificada visa detalhar os lugares que podem existir a presença de gases ou vapores inflamáveis. Este documento consiste em classificar as áreas de uma empresa de modo a permitir uma instalação correta de equipamentos sem que haja o risco de explosões e incêndios. Com o aumento de acidentes relacionados a explosões em indústrias e a constante cobrança dos órgãos regulamentadores, o termo “Áreas Classificadas” vem sendo cada vez mais utilizado. Áreas classificadas são assim chamadas por apresentarem riscos de explosões em condições normais e/ou anormais de uso. O risco pode ser representado por gases ou poeiras combustíveis. Para uma explosão ocorrer, são necessários 3 componentes:

A substância inflamável (gás, poeira, vapor, etc.)

Oxigênio

Fonte de ignição (uma faísca, por exemplo)

Escopo:

Classificação das áreas classificadas;
Definição das áreas classificadas por gases vapores fibras e poeiras;
Eletrostática;
Especificação de prensa-cabos;
Fontes de ignição mais comuns;
Graus de Proteção;
Inspeção de sistemas elétricos;
Inspeção dos instrumentos;
Materiais e Equipamentos;
Métodos de instalação;
Nível de Proteção de Equipamentos (EPL);
Poeiras combustíveis;
Tratamento da área classificada;
Zoneamentos;
Registro fotográfico;
Conclusão do PLH;
Proposta de melhorias corretivas;
Emissão da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica).

Cálculo de ATPV e Arc Flash

No Estudo de Arc Flash, também chamado de arco incidente, é um levantamento utilizado para o cálculo da categoria de risco da vestimenta, conforme determina a NR10 em Instalações Elétricas são avaliados os pontos de risco das instalações elétricas, calculando a quantidade de energia que pode ser dissipada por um arco elétrico acidental, a fim de especificar vestimenta retardante à chama que seja eficaz na proteção dos trabalhadores envolvidos na área. Neste cálculo é verificado qual a inflamabilidade, ou seja, a caloria proporcional a uma determinada área e consequentemente dimensionada a vestimenta / roupas de eletricista para suportar.

Principais benefícios do Estudo de Arc Flash em Instalações Elétricas:

Aumenta a segurança das instalações elétricas;

Evita queimaduras por arco elétrico entre os profissionais que atuam no local;

Reduz as paradas do processo produtivo;

Aumenta a segurança das instalações elétricas.

Etapas de Trabalho:

Coleta de dados da instalação e do sistema;

Determinação dos modos de operação do sistema;

Determinação da corrente de curto-circuito;

Determinação da corrente do arco elétrico;

Encontro das características dos dispositivos de proteção e o tempo de duração do arco;

Determinação das tensões dos sistemas e a classe dos equipamentos;

Determinação da distância de trabalho;

Cálculo da energia incidente em todos os equipamentos;

Determinação da distância segura de aproximação contra arco elétrico;

Especificação das vestimentas;

Criação das Etiquetas dos Equipamentos.

Diagramas Elétricos Unifilares

A Elaboração do Diagrama Unifilar tem o intuito de mapear o sistema elétrico da empresa e reunir as informações desse sistema, bem como demarcar a posição de todos os componentes pertencentes ao sistema elétrico para facilitar a leitura e entendimento, poupando tempo posteriormente em determinada manutenção que se veja necessária.

Diagrama Unifilar ou Diagrama Elétrico pode ser definido como um esquema técnico demonstrativo, onde está mapeado o sistema elétrico do equipamento, além de todas as informações relevantes deste sistema. O diagrama apresenta os dispositivos e trajeto dos condutores rigidamente em suas posições físicas apesar de ser em uma representação bidimensional.

Escopo:

Análise da documentação atual do sistema elétrico;

Verificação do esquema elétrico;

Indicações do sistema elétrico por parte do fabricante;

Dimensões do circuito elétrico;

Identificação dos componentes;

Desenho do sistema elétrico;

Mapeamento do sistema;

Detalhes dos componentes;

Verificação do Sistema de Aterramento;

Circuitos interligados;

Comandos elétricos;

Condutores;

Interruptores;

Resistores;

Pontos de luz;

Tomadas;

Conclusão:

Emissão da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica).

Análise de Modalidade Tarifaria

Provavelmente você já se deparou com a necessidade de reduzir seus gastos operacionais, principalmente no que diz respeito ao consumo de energia elétrica. Mas e se alguém te dissesse que talvez a solução não seja reduzir o quanto você consome mais sim a forma como você contrata energia? Existem formas para alcançar uma grande economia na sua conta de energia sem ter que desligar sequer uma luz ou equipamento da tomada. Isso consiste no conceito de Análise Tarifária, onde analisa-se os parâmetros de tarifação para ver se eles estão de fato de acordo com as necessidades de determinado estabelecimento ou se podem ser otimizados para uma estrutura mais conveniente.

A conta de luz vai muito além do que apenas o consumo que se tem através do uso de equipamentos e iluminação, podendo ser composta de diversas parcelas diferentes e variáveis. A demanda contratada é um fator muito importante de ser previsto e se contratada acima do necessário pode gerar gastos indesejados.

Contratar uma demanda abaixo da ideal para o seu negócio pode ser tão prejudicial ou até pior do que contratar um excesso de demanda. Para evitar esses problemas, é possível realizar uma análise tarifária de sua conta de energia, e avaliar qual é a melhor estrutura de contratação e indicar a demanda contratada mais ajustada.

Um estudo de análise tarifária dve ser feita por um profissional ou equipe de engenharia com experiência na área para ter saber a demanda ideal.

Escopo:

Separação do histórico das faturas dos últimos 12 ou 24 meses;

Análise de migração /alteração entre os grupos tarifários;

Verificação de cobrança de energia reativa;

Simulação entre os diferentes fornecimento de energia;

Cálculo da demanda a ser contratada;

Enquadramento tarifário adequado;

Verificação da necessidade de revisão do contrato de fornecimento;

Conclusão do PLH;

Proposta de melhorias corretivas;

Emissão da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica).

Laudo de ICMS

Através da emissão do Laudo de ICMS é possível definir a real utilização da energia elétrica gasta no processo produtivo, por meio de levantamento, medições e análises das cargas elétricas produtivas e não produtivas, para que possa ser colocado o percentual de crédito do ICMS para CNPJ inscrito como INDÚSTRIA e LUCRO PRESUMIDO.

Assim, as empresas industriais que queiram se creditar do ICMS destacado nas notas fiscais de energia elétrica, terão que confeccionar um Laudo Técnico emitido por um perito para quantificar a energia elétrica consumida nos setores de industrialização.

É possível buscar a retroatividade do crédito no período dos últimos 05 (cinco) anos e os valores apurados poderão ser compensados com débitos vincendos do ICMS, atentando-se às normas do regulamento estadual do Estado onde estiver situado o estabelecimento. 

É importante salientar que o direito ao crédito é dado somente às empresas que não optaram pelo recolhimento simplificado do ICMS e que o Laudo de ICMS precisa ser assinado por profissional devidamente credenciado junto ao CREA.

Escopo:

Análise das faturas de energia;

Mapeamento do Consumo de Energia;

Tabulação e Compilação dos Dados Coletados;

Cálculo do Consumo Setorizado;

Exigências conforme classificação das ocupações;

Consumo de Energia nos Processos de Industrialização;

Energia Injetada e Consumida;

Crédito de Energia Acumulada em Ciclos de Faturamento;

Energia Elétrica Ativa Consumida;

Energia Elétrica Ativa Injetada;

Cálculos e Resultados Obtidos;

Registro Fotográfico;

Conclusão do PLH – Profissional Legalmente Habilitado;

Emissão da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica).

Estudo de Seletividade

O objetivo do Estudo de Coordenação e Seletividade consiste em determinar os ajustes parâmetros do dispositivo de proteção de forma que, na ocorrência de um curto-circuito, opere apenas o dispositivo mais próximo da falta, isolando a menor parcela do sistema elétrico, no menor tempo possível,protegendo pessoas e equipamentos / sistemas. Outro objetivo é garantir que, na ocorrência de uma falta no sistema elétrico, o sistema de proteção irá atuar de maneira eficaz, desconectando apenas o circuito envolvido na falta. Isto propicia a possibilidade de rápida intervenção, minimizando perdas no processo produtivo por desligamentos indevidos.

O Laudo final a ser fornecido apresentará além da descrição metodológica, Conclusões e recomendações, Tabelas para graduação dos ajustes dos dispositivos de proteção existentes, Demonstração de seletividade e coordenação através de curvas e diagramas elétricos.

Metodologia, normas nacionais e internacionais utilizadas no estudo de proteção: ABNT NBR 5410 Instalações Elétricas em Baixa tensão, ABNT NBR 14039 – Instalações Elétricas em Média tensão, IEEE Std 242 – Protection and Coordination of Industrial and Commercial Power Systems e IEEE Std 141-1993 – Recommended Practice for Electric Power Distribution for Industrial Plants;

O Estudo de Proteção contemplará análises, verificações, dimensionamentos,memoriais de cálculos e ajustes, ordem de parametrização para relés de proteção, etc; conformeapresentado a seguir:

Memorial de Cálculos: potência instalada, demanda prevista, corrente nominal, corrente de magnetização (IINRUSH) e ponto ANSI para o transformador de potência da subestação;

Dimensionamento dos transformadores de corrente (TCs);

Cálculo de saturação dos TCs;

Níveis de curto-circuito e impedâncias consideradas no ponto de entrega da concessionária;

Memorial de Cálculos: ajustes / parâmetros para o relé de proteção;

Determinação das funções ANSI: 50/51 e 50N/51 para o relé de proteção da cabine primária;

Ordem de Parametrização para o relé de proteção;

Diagrama Unifilar (simplificado) utilizado no modelamento dos estudos elétricos;

Elaboração de coordenogramas (gráfico: tempo x corrente) contendo os ajustes de fase e terra do relé de proteção; 

Apresentação nos coordenogramas dos seguintes equipamentos: curva de suportabilidade térmica deslocada (STD), corrente de magnetização (IINRUSH) e ponto ANSI para o transformador de potência da subestação.

Ensaios de Tensão Aplicada

Os ensaios feitos com o HIPOT são ensaios não destrutivos ou destrutivos que tem o objetivo de verificar a qualidade de um isolante elétrico.

O HIPOT é um equipamento capaz de gerar as altas tensões necessária para realizar os ensaios de rigidez dielétrica, ao mesmo tempo que monitora a corrente para verificar se não houve rompimento. O ensaio é feito aplicando-se a tensão gerada pelo HIPOT entre dois pontos separados pela isolação sob teste, quando há a passagem significativa de corrente o HIPOT indica a reprovação. Em equipamentos elétricos / eletrônicos o ensaio é feito normalmente entre as partes energizadas do equipamento e as partes acessíveis. As partes energizadas devem estar isoladas das partes acessíveis com uma isolação apropriada para garantir que o operador do equipamento não irá sofrer um choque.

Para resumir, o ensaio é realizado da seguinte forma:

Ajuste de tensão do ensaio no equipamento HIPOT;

Acionamento dos terminais de aplicação de tensão do aparelho no equipamento/isolante perante um teste;

Ativação do HIPOT para aplicação da tensão e monitoramento da corrente;

Espera do tempo do ensaio e análise do resultado final do equipamento.

Tipos de testes:

Teste Dielétrica com Ruptura — A tensão de teste é aplicada até o dielétrico falhar, ou se rompe, com isso ocorre o fluxo elevado de corrente que danificará o dielétrico do material sob ensaio.

Teste de Rigidez Dielétrica. — É aplicada uma tensão abaixo da Tensão de ruptura estabelecida e a corrente de fuga resultante é monitorada. A corrente de fuga deve ser abaixo de um limite pré-definido ou o teste é considerado como tendo falhado. Este teste não é destrutivo e deve ser realizado de acordo com as normas específicas.

Teste de Isolamento de Resistência. — É utilizado para fornecer um valor de resistências mensuráveis para o isolamento de um produto.